Cistos renais
Os cistos são categorizados em simples e complexos. Os cistos simples são benignos, assintomáticos e, raramente, requerem tratamento. Já os cistos complexos podem requerer imagem, controle, biópsia e cirurgia.
O sistema de classificação de Bosniak foi criado para ajudar no diagnóstico e conduta dessas lesões renais.
O sistema de classificação de Bosniak foi criado para ajudar no diagnóstico e conduta dessas lesões renais.
Confira a seguir:
– Categoria I e II – cisto simples e benignos (repetir ultrassom 6/12 meses para confirmar a estabilidade e o diagnóstico correto).
– Categoria IIF – lesões indeterminadas, entre a classificação II ou III, sendo indicado nova imagem de 3 a 6 meses para documentar a estabilidade da lesão.
– Categoria III e IV – são cistos complexos, cujo tratamento é cirúrgico, devido ao elevado risco de malignidade. Porém, o cisto classe III pode ser seguido com imagem ativamente, ou ser submetido a biópsia.
– Categoria IIF – lesões indeterminadas, entre a classificação II ou III, sendo indicado nova imagem de 3 a 6 meses para documentar a estabilidade da lesão.
– Categoria III e IV – são cistos complexos, cujo tratamento é cirúrgico, devido ao elevado risco de malignidade. Porém, o cisto classe III pode ser seguido com imagem ativamente, ou ser submetido a biópsia.
Sempre avalia-se a melhor conduta frente às características do paciente: comorbidades e menor expectativa de vida. A melhor conduta será a cirúrgica, mas o seguimento ativo para aqueles não candidatos deve ser considerado.
A Doença renal policística autossômica dominante, mais conhecida como rins policísticos, é uma doença comum, ocorrendo em 1 a cada 1000 nascidos vivos. É causada por mutações em 2 genes, conhecidos como PKD1 e PKD2.
Muitos pacientes permanecem com função renal intacta até a 4ª década de vida, a partir daí a filtração glomerular começa a declinar. Os fatores de riscos associados a progressão desta doença são: fatores genéticos, tamanho do rim, hipertensão arterial, ser do sexo masculino e presença de perda de proteína.
O diagnóstico começa a partir da presença da doença cística na família associada a exames de imagem.
Muitos pacientes permanecem com função renal intacta até a 4ª década de vida, a partir daí a filtração glomerular começa a declinar. Os fatores de riscos associados a progressão desta doença são: fatores genéticos, tamanho do rim, hipertensão arterial, ser do sexo masculino e presença de perda de proteína.
O diagnóstico começa a partir da presença da doença cística na família associada a exames de imagem.