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Quando iniciar e qual método escolher?

Existem 3 formas de substituir a função dos rins:
1. Transplante renal – este é o tratamento de escolha, porem nem todos os pacientes estão aptos no inicio da falência do funcionamento dos rins;

2. Hemodiálise – este realizado em clinicas e o paciente vai de 2 a 6x por semana a unidade (hoje também há a possibilidade de ser feito em domicílio);

3. Diálise peritoneal – este é um tratamento domiciliar, realizado todos os dias (em geral noturna).

Diálise peritoneal

A diálise peritoneal (DP) é uma das formas de substituir a função do rim para tratamento da doença renal crônica fase G5, assim como em pacientes com insuficiência renal aguda.

Quem pode fazer?

Em princípio todos exceto:

  • Falta de uma membrana peritoneal funcionante (contra indicação absoluta – pacientes com inúmeras cirurgias, aderências);
  • Paciente sem condição cognitiva ou sem cuidador para executar o tratamento; Obesidade com paciente sem diurese, ostomizados, doença policística renal com rins gigantes são contra indicações relativas.

Quando fazer a diálise?

  • Nos pacientes com doenças crônicas, tem-se implementado em sistemas de saúde o “DP First”… ou seja deveria sem o 1º método para iniciar o tratamento da doença;

  • Nos pacientes agudos, internados, graves, tendo sido mostrado em alguns trabalhos com resultados semelhantes quando comparados ao tratamento de hemodiálise intermitente ou contínuo. No entanto, em países desenvolvidos, não tem sido usado com frequência. Salvo durante a pandemia, onde o número de pacientes com falência renal superou a capacidade de suporte de muitas unidades no mundo.

Onde fazer?

  • O tratamento de diálise peritoneal tem inúmeras modalidades, a chamada CAPD (o próprio paciente ou cuidador faz suas trocas de forma manual de 3-4 xx por dia), APD (diálise noturna, onde o paciente é conectado a uma máquina durante o sono), ou seja, este tratamento é feito no domicílio dos pacientes;

  • E sim, naqueles internados, em UTI, faz se no hospital, e também em situações onde o paciente que já faz sua DP domiciliar, interna e poderá manter se sob diálise peritoneal.
Quer em domicílio ou dentro do hospital, é de fundamental necessidade o treinamento e conhecimento da técnica. Visando melhor sobrevida e qualidade de vida do paciente em tratamento.

Hemodiálise

É uma das formas de substituir a função do rim para tratamento da doença renal crônica fase G5, podendo ser feito no hospital, em clínicas ambulatoriais e sim, também domiciliar.

 

Sim, é possível.

  • Um grupo particular de pacientes está fazendo hoje, hemodiálise no domicílio, como por exemplo aqueles muitos tempos hospitalizados, com mobilidade reduzida, no intuito de desospitalizar, mantendo a segurança e qualidade de vida do paciente. É uma realidade para os convênios, alguns, ou quando custeado pelo próprio paciente;

     

  • A hemodiálise no domicílio compartilha de algumas similaridades com a já conhecida diálise peritoneal (hoje tratamento feito em casa pelos pacientes). Feita no domicílio, em alguns países feita pelo próprio paciente (aqui dependerá do tipo de máquina disponível). A hemodiálise domiciliar (HHD) pode ser feita com máquinas específicas para domicílio (Fresenius 2008K@home e a NxStage home dialysis machine), ou qualquer máquina hoje utilizada no tratamento dentro das clínicas;

     

  • Para tornar possível esta modalidade de tratamento é necessário avaliação por equipe de multiprofissionais (médico, enfermeiro, técnicos especializados em tratamento e controle da água), com intuito de checar a viabilidade e segurança do método no domicílio.

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